Atualmente no Atlético-MG, o jogador Allan ganhou uma ação na Justiça para receber quase R$ 800 mil do Fluminense, clube que defendeu em 2019.

O volante havia movido um processo em novembro do ano passado cobrando 13º salário e férias proporcionais, FGTS não recolhido e multas trabalhistas, além de honorários advocatícios.

No dia 24 de fevereiro, a juíza Kiria Simões Garcia, da 71ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, deu ganho de causa ao jogador em primeira instância.

A informação foi divulgada pelo jornalista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo", e confirmada pelo ge, que teve acesso ao processo.

Allan, que recebia no Fluminense um salário de R$ 166 mil, cobrou R$ 138.333,33 de 13º salário proporcional; R$ 184.444,44, de férias proporcionais mais 1/3 constitucional; R$ 132.800,00 de FGTS não recolhido e R$ 177.988,88 de multas trabalhistas sobre verbas rescisórias.

A juíza acatou quase todos os pedidos, só reduziu o valor de R$ 114.548,10, pago e comprovado pelo Fluminense, referente ao 13º salário de 2019, e indeferiu o pedido para gratuidade de Justiça do jogador, que alegou não ter condições de arcar com as despesas do processo.

Ao todo, a condenação ficou em R$ 783.650,82, sendo: R$ 697.996,58 para Allan; R$ 5.470,61 de contribuição social; R$ 70.743,66 de honorários advocatícios; e R$ 9.439,97 de imposto de renda.

Allan disputou ao todo 47 jogos com a camisa do Fluminense em 2019, sendo 41 como titular, e não marcou nenhum gol no período.

Na época, o jogador estava emprestado pelo Liverpool, da Inglaterra, e o Tricolor tentou comprá-lo em definitivo ao final do contrato, mas o clube inglês o vendeu para o Atlético-MG em 2020, onde o volante de 25 anos permanece até hoje.

Fonte: GE Globo

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